Este mês de março foi comemorado por todo o pais, o dia Internacional da Mulher. Entretanto, para muitas mulheres não existe o que comemorar, elas são as cidadãs de papel, cheias de direitos, porem negados em sua efetividade.
Elas são vítimas de violência física, emocional, são ignoradas em sua essência de mulher, são invisíveis na multidão. Estas mulheres são agredidas por seus companheiros e estes apesar de existir a lei Maria da Penha em muitos casos não são punidos.
Sabemos que por trás disso tudo ainda impera o medo de denunciar e associados a este existem vários fatores: filhos e ameaças são os mais frequentes, portanto as ações previstas para o enfrentamento contra a violência contra a mulher precisam ser compridas em sua efetividade. Elas precisam ter garantia para viver, sem medo de fechar os olhos. Precisam ter de fato apoio do Estado para reconstruir sua vida e criar seus filhos.
Desta forma, as ações e a efetividade da lei Maria da Penha precisa sair do papel para que elas, as mulheres invisíveis tenham o que realmente comemorar.
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